sábado, 3 de setembro de 2011

Canção da viva cumplicidade



sempre que a gente se encontra,
faz frio,
você ruboriza, eu rio,
faz sempre tanta sombra
de bem querer
em nossa história linear
de merecer
e tecer manhãs a partilhar.

É sempre empolgante,
te ver,
e sentir minha presença
em teus sentidos
tão vivos e aguçados
como a mais bela flor
a exalar seu veemente perfume.

doce, amor, relva, chuva, abraços
risos incontidos, alegria no olhar
tanta vida brota em nosso seio
no jeito apressado de caminhar.
tudo é tão vivo
e por isso vivemos a tentar
na singularidade da vida
novo sabor (in)tenso conquistar.

viagem, planos, voos, descobertas
jeito novo de sonhar, de fazer,
sonhamos lindos sonhos
há que se merecer
e fazermos lindas manhãs
a toda a vida, que viva, bem viva
sopra-nos lindas canções de amor
é tempo doce, é doce sonho,
é carinho especial
é a vida que mostra todo seu vigor.

de braços abertos e mãos dadas
colocamos nossos passos nessa estrada
lua nova, o tempo voa a cada dia
minha canção incerta vira alguma poesia,
tuas lindas ideias florescem
certezas que jamais fenecem
tempo de sempre ser
canções sublimes de bem querer.

é o tempo que adormece
quando juntos olhamos pra ele
vai saber quando o teremos
ou se seremos sempre reféns dele?
nessa linda ciranda,
a gente brinca de vai-e-vém
novos sonhos, rumos, vida nova
nesse nosso jeito de ser criança
tudo é vida, tudo em nosso peito
se renova.

já não sei onde encontraremos
lugar correto na estação
caminho aberto, inseguro
nas certezas de se entender
sempre tudo é tão intenso...
sem mais, estamos propensos
por sempre mais se merecer.