sexta-feira, 29 de agosto de 2008

-- 02 --

Sorrir,
Pela simples grandeza de um sorriso
Por toda magia de cada instante
Por que a vida vale a pena
E começa com um simples sorriso.

Logo que nascemos, choramos,
E nossos pais sorriem feito bobos
Sorrimos quando morremos
Sorrimos quando revivemos.

Logo que acontece algo de bom:
Sorrimos!
E quando acontece algo de ruim
Depois de chorarmos,
Finalmente sorrimos.

Talvez a beleza da vida
Esteja em cada sorriso
Simples, mas belo e infinito.

Oh meu Deus quero morrer sorrindo
E acreditando que em cada segundo
Que tudo foi inesquecível
E que valeu a pena.

O fim vai ser belo
E como o sorriso de meu amor
Veremos um mundo diferente
Gente será tratada como gente
E sorriremos pelo triunfo do amor
E da bondade eternamente.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

-- 01 --

A noite vem cálida atormentar o poeta
Trazendo consigo a insolente madrugada;
A noite cálida traz as dores de poeta,
De quem quer fazer da vida finita – mais nada!

Lânguidos seus lábios clamam o imaginário
O ardente beijo a forma luzente
O carente sopro a luz passageira
A herança pobre de uma noite sem fim.

A noite traz assim
Como um sopro infinito ao clarim
O pesar de ter de saber
Que ele não consegue viver.

Os dias felizes o são
Inesgotáveis esperas ao horror
Memoráveis esferas de um falso pudor
Errantes fábulas sem fim.