domingo, 31 de janeiro de 2010
Duas pontas
De ponta em ponta
Tudo se desponta...
Várias pontas!
Ou serão duas?
Duas pontas, tontas
Numa mesma ponta...
O ontem, aponta...
Essa outra ponta.
Ponta, que sempre
Aponta ao ponto passado...
Errado?! Não! depositado
Na pontinha da outra ponta.
Pontinha que nunca se desponta
De um mesmo ponto
A qual ficara pontuada.
Pontos?! passados pontos,
Eles podem passar, distanciar
Mas trazem sempre a outra ponta.
Terá ela sentimentos mais pontuais?
Ou a outra ponta, que aponta...
Para sentimentos tão banais?
Apontado, indicado e minimizado..
Será a ponta....
Que terá apontando novamente?!
Tristemente, a ponta engole o fundo
Do mundo, bem fundo, pontos que ficam
Apontam...apontam, aprontam!
Será pontualidade perdida?
Ou será ingenuidade iludida?
A ponta da outra ponta: a pontinha...
Parece que desponta...
O que será dessa ponta? Tonta?
Ilusões que apontam,
Confusões que aprontam!
E a outra ponta novamente vem
Só espero bem sem apontar
Que ela não cale essa ponta também.
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