Da poesia que não foi...
Meu íntimo é a rota torta e inversado meu próprio ser.Não sabe como partir, sentirou mesmo desfazer.Peito esconde-me de cada manhãdos roucos medos de serE fazer cada vez mais do amanhãnovo parecer sem saber.Tenho em mim todos os segredosque posso não saber;
Saber, pois, dos sonhos, dos medosDesfaz-me refazerDentro de meu peitorasgo meus poemas um a umAdormecendo na dor escurano mais íntimo...Dentro de mimhabita uma coletânea, memórias,Que vão jogando-se no esquecimentosem rumo, sem trajetória...
[até perderem-se sem perceber.].
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