domingo, 22 de maio de 2011

XLIII


Aquela mãe que embala seu pobre filho no barraco
tem rosto pronto, apressado
no tempo frio.

Ela sonha lindos sonhos enquanto aquece seu tesouro
no calor das suas lágrimas
Faz da vida ser sentida em poucos tons.

Carrega por entre os braços a certeza do futuro
espera não desmoronar
Espera... o que lhe resta é esperar.

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