quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Nuances teus



Quem te roubou de você mesma?
Aquele rápido olhar ruborizado,
entregue, ávido a calma sina,
Assina agora o compasso partido
olvidado sem mais trajetória.

O angelical adormecer...
Onde fora parar aquele brilho?
não pode mais soerguer,
Da canção mais pura entreaberta
agora latente em tua história.

O mais que sinfônico
Vento que aproximava nossas almas
à luz da lua que ligava
Nossas vozes e canções
você escondeu a sintonia.

E o beijo que tocava
Face a face,
nossas vidas por inteiro
Fez-se escuro de repente
escorre em ti por simpatia.

Da perfeita e feliz partilha
Da vida fez-te excludente
jogou-a fora valioso tesouro
A vida cheia e engrandecida
Fê-la fraca e em si vazia.

Um comentário:

Gabriel Jaste disse...

Como sempre, suas palavras são ótimas meu amigo! Simplesmente sensacional!