Velhos passos, tensos,
Rubros e negros
Fazem da utopia - esperança
Novo sonho plantado no chão.
Na flor viva da palmeira terna
Verdeja o brilho no sol que influi
Muda-se um segundo
Tende-se para sempre.
Do nó fado, seda, dia
Mais se vai do que se fica
Das mãos juntas e robustas
Afável inspiração incrédula
Nos passos esgueirados
O olhar que cintila
O coração apruma
A vida leve de cada dia
Na voz que ecoa
Novos sons na mesma sonância
Os sonhos não morrem
Eles só mudam de nome.
Um comentário:
liindo poema
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