sábado, 11 de junho de 2011

XLV













Velhos passos, tensos,
Rubros e negros
Fazem da utopia - esperança
Novo sonho plantado no chão.

Na flor viva da palmeira terna
Verdeja o brilho no sol que influi

Muda-se um segundo
Tende-se para sempre.

Do nó fado, seda, dia
Mais se vai do que se fica

Das mãos juntas e robustas
Afável inspiração incrédula

Nos passos esgueirados
O olhar que cintila
O coração apruma
A vida leve de cada dia

Na voz que ecoa
Novos sons na mesma sonância
Os sonhos não morrem
Eles só mudam de nome.

Um comentário:

Anônimo disse...

liindo poema