quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Amanhecer



Nas lutas travadas sozinhas ou em mutirão
Em cada pingo de suor que ficou pelo chão
Nas rosas e sonhos partidos ao meio
No vento que sobra em permanente anseio

No roda que gira pro olho do furacão
Por entre as feridas marcadas, nas mãos
Por meio meio dos sonhos jogados
Na força do novo dia com sangue manchado

Vai nascer uma nova canção
em verso e canto novo da revolução.

Braçadas e mortes em teus Brasis
Brasão de suporte a mãe tão gentil
Por trás do mundo um novo canto se faz
Vai levar a todo canto, nova canção de paz;

Por detrás dos teus tons novo canto de amor
Por entre teus lábios, palavras de força
Vai ganhar novo dia teu brilho em flor
Pra lembrar toda dor que não se cansa...

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