terça-feira, 30 de novembro de 2010

XLI



Cantar,
uma nova canção
Pra ressoar no teu ouvido baixinho.

Levar,
Todo verso que chega
Na rima imprevista que se suicida.

Chamar,
Toda chama que acende
uma vida, uma história comprida.

Querer,
Teu espaço no quarto tecido
Nas luzes que brilham sem parar.

Chegar,
No futuro presente que passa
No olhar de quem sonha demais.

Partir,
Como parte em pedaços a arte
Da estrada que se vai e não volta atrás.

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