quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sutil tristeza



Quando chove
faz sempre frio

Meu peito sofre
Eu rio...

a correr abaixo
no vazio...

de meu peito
próprio...

Quando faz sol
é sempre escuro

tenho um silêncio
desfeito...

A trazer ânsias
de criança...

é um silêncio mudo
desnudo...

Quando anoitece
meu peito escurece

junto à escuridão
da noite...

que leva-me
solidão...

no espaço
vazio...

Nenhum comentário: