
Quando chove
faz sempre frio
Meu peito sofre
Eu rio...
a correr abaixo
no vazio...
de meu peito
próprio...
Quando faz sol
é sempre escuro
tenho um silêncio
desfeito...
A trazer ânsias
de criança...
é um silêncio mudo
desnudo...
Quando anoitece
meu peito escurece
junto à escuridão
da noite...
que leva-me
solidão...
no espaço
vazio...
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