domingo, 28 de fevereiro de 2010

XVIII










Sou poeta de um mundo sem futuro
Onde tudo parece degradar
Nem mesmo os sonhos
parecem sustentar

Sou poeta de dias mais mesquinhos
Onde tudo se faz perecer
Nem mesmo os sonhos
deixam de fenecer

Sou poeta da minha própria ânsia
Onde tudo vai, se esvai
Nem mesmo os sonhos

parecem sustentar,
fenecer,
viver.

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