
Não force a rima
Deixe que ela...
Force-o a sê-la!
Aqui, nessa noite que se vai
Choro meus prantos todos
Meus remorsos, tudo o que a vida me levou...
Sem que eu jamais tenha conhecido.
Choro por meus dias tristes
Às noites em que sonhei algo melhor
Dignidade, respeito, ombro amigo.
Choro porque não tive teto,
Direitos, o mínimo para se viver.
Choro porque choro não move montanhas
Minhas lágrimas se fazem insignificantes.
Choro, por assim chorar
Pois sei que meus pesos
Nunca e jamais irão passar.
Eu já não tenho casa
Já não tenho lar
Não tenho quem me tenha dignidade
Quem olhe meu sôfrego olhar.
Choro por essa humanidade
Que se diz ainda humana
Choro, por meus pares, milhares
Que se matam por um pouco de lixo.
Nós mesmos já não somos nem isso
Nem lixo dessa “linda” sociedade
Somos o abismo, a barbárie, o esquisito.
Na Quarta-feira de Cinzas, 25, acontecerá a abertura oficial da Campanha da Fraternidade (CF) 2009, no Santuário de Aparecida, em Aparecida (SP).
A abertura da CF 2009 será marcada por uma missa, presidida pelo arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno Assis, e concelebrada pelo secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, que será transmitida ao vivo, a partir das 9h, pela TV Aparecida, pela Rede Vida de Televisão e pela TV Século XXI.
Logo após a celebração eucarística, o secretário-geral da CNBB e o arcebispo de Aparecida concederão entrevista coletiva à imprensa. Durante a coletiva será divulgada a mensagem do papa Bento XVI sobre a Campanha da Fraternidade.
Este ano, a CF aborda o tema “Fraternidade e Segurança Pública” e o lema “A paz é fruto da justiça”.
Solicitado pela Pastoral Carcerária e pela Pastoral da Criança, com o apoio das demais pastorais e movimentos da Igreja, o tema “Segurança Pública” foi aprovado pelo Conselho Permanente da CNBB, há dois anos, e tem como objetivo suscitar o debate sobre Segurança Pública na sociedade, bem como sobre as causas da violência e a cultura do medo. Com a CF 2009, a Igreja quer convocar a sociedade a promover uma cultura de paz em todos os âmbitos sociais.
Realizada desde os anos 60, a Campanha da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização desenvolvida no período da Quaresma. A cada ano aborda um tema diferente, com os objetivos de despertar o espírito comunitário e cristão no povo, educar para a vida em fraternidade e renovar a consciênciada responsabilidade de todos pela ação da Igreja na evangelização.
Fonte: http://www.cnbb.org.br/ns/modules/news/article.php?storyid=1031
2- LEI DA PROCURA INDIRETA:
3- LEI DA TELEFONIA:
4- LEI DAS UNIDADES DE MEDIDA:
5- LEI DA GRAVIDADE:
6- LEI DOS CURSOS, PROVAS E AFINS:
7- LEI DA QUEDA LIVRE:
8- LEI DAS FILAS E DOS ENGARRAFAMENTOS:
9- LEI DA RELATIVIDADE DOCUMENTADA:
10- LEI DO ESPARADRAPO:
11- LEI DA VIDA:
12- LEI DA ATRAÇÃO DE PARTÍCULAS:
Nicolas Senèze, do jornal La Croix, 31-12-2008, analisa os últimos avanços da Igreja da Inglaterra com relação ao papel da mulher no seu clero. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Os anglicanos irão ordenar sacerdotisas?
Em 2005, o Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra, o órgão de decisão mais importante da igreja anglicana na Inglaterra, havia pedido que fossem retirados os impedimentos legais aao acesso das mulheres ao episcopado. Reunidos no começo de julho em York, os 467 bispos, pastores e leigos membros do Sínodo Geral se pronunciaram novamente a favor das mulheres bispas. Mesmo que 14 das 38 províncias da Comunhão Anglicana (entre as quais a Escócia) já admitam esse princípio, a Igreja da Inglaterra está muito dividida quanto ao assunto: de fato, os “anglo-católicos” (anglicanos cujas práticas são muito próximas do catolicismo) e uma parte dos evangélicos rejeitam categoricamente os ministérios femininos (no anglicanismo, as mulheres podem ser pastoras desde 1992). O Sínodo Geral, recusando-se a criar, ao lado das duas províncias históricas de Canterbury e de York, uma terceira província extraterritorial sem ministérios femininos, havia pedido a um grupo de trabalho, presidido pelo Dr. Nigel Mcculloch, bispo de Manchester, que “permitisse acordos especiais no quadro das estruturas existentes na Igreja da Inglaterra, para aqueles que não são capazes de receber as mulheres como bispas ou pastoras”. O grupo de trabalhou apresentou o seu relatório na última semana de dezembro.
O que o grupo de trabalho prevê?
A solução que os 15 membros do grupo de trabalho optaram é criar “bispos complementares”, que seriam delegados junto às comunidades que recusam os ministérios femininos. Eles assegurariam os sacramentos nessas paróquias, que permaneceriam ainda sob a responsabilidade do bispo diocesano, seja homem ou mulher. Os bispos deverão publicar um “Código Prático” para gerir as relações entre os bispos diocesanos e os “bispos complementares”.
Os defensores da ordenação das mulheres se alegram por aquilo que consideram um passo adiante (mesmo que lamentem que nem todas as suas propostas tenham sido aceitas e não tenha sido proclamada uma absoluta igualdade entre ministérios masculinos e femininos). Aqueles que se opõem lamentam que os bispos diocesanos tenham, no futuro, a possibilidade de recusar que os bispos complementares atuem em uma paróquia da sua diocese. Alguns já preveem processos infinitos, ainda mais, destacam, que o “Código Prático” não terá nenhuma base legal e poderá ser atacado frente à justiça.
O que acontecerá?
O próximo Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra, que se reunirá nos dias 9 a 13 de fevereiro, em Londres, deverá aprovar ou não o relatório apresentado em dezembro pelo grupo de trabalho. Se aceitar, o processo de revisão dos cânones da Igreja da Inglaterra iniciará em fevereiro de 2010. Segundo a BBC, as primeiras bispas poderão ser ordenadas dentro de três anos. “Não antes de 2014”, relativizou o porta-voz da Igreja da Inglaterra. De fato, as tensões entre as tendências liberais e as anglo-católicas são muito fortes.
Até julho, 1,3 mil dos 20 mil eclesiásticos ingleses – entre os quais 11 bispos! – haviam escrito aos arcebispos de Canterbury e de York ameaçando deixar a Igreja da Inglaterra se ela ordenasse mulheres bispas. Muitos pastores se aproximariam, portanto, da Igreja católica e, no começo de julho, o cardeal William Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, tinha escrito ao primaz da Traditional Anglican Communion, uma jurisdição já separada da Comunhão Anglicana, para assegurar-lhes que a Santa Sé estava dando uma “séria atenção” ao seu pedido de anexação à Igreja Católica.
En la política brasileña se ha producido un fenómeno único en América Latina y quizás en el mundo: el carismático presidente de la República, Luiz Inácio Lula da Silva, y su Ejecutivo, que gozan de un 84% de popularidad tras seis años de Gobierno, se han comido a la oposición. Y no lo han hecho con métodos antidemocráticos, sino apropiándose de sus banderas.
Ya se sabía que Lula es un genio político, que ha sabido vencer las reticencias en el seno de su propio partido, el Partido de los Trabajadores (PT); de hecho, se dispone a elegir a una mujer, la ministra Dilma Rousseff, como su sucesora en la candidatura a la presidencia en 2010, a pesar de que nunca ha disputado unas elecciones y no es un personaje excesivamente grato para el PT. Pero lo que nadie imaginó jamás es que sería capaz de eliminar democráticamente a la oposición. Tanto a la de derechas como a la de izquierdas.
¿Cómo lo ha conseguido? Con una política que, poco a poco, ha ido segando la hierba bajo los pies de sus opositores. A la derecha le ha cortado las alas mediante una política macroeconómica neoliberal que le está proporcionando buenos resultados en estos momentos de crisis financiera mundial gracias a las reservas acumuladas.
Al mismo tiempo, ha puesto coto a las ínfulas de algunos de los movimientos sociales más radicales, como el de los Sin Tierra (MST), cuyas acciones ha criticado tachándolas de ilegales y a quienes ha conminado a respetar la ley vigente. Y también ha mantenido una política medioambiental más bien conservadora, algo que agrada a los terratenientes y grandes exportadores, que forman el núcleo más derechista del Parlamento.
También ha frenado a las izquierdas. Ha conseguido acallar a la izquierda minoritaria con una política volcada en las capas más pobres del país, que ha hecho que seis millones de familias hayan pasado a las filas de la clase media baja y abandonado su estado de miseria atávica. Ha abierto el crédito a los pobres, que ahora, con sólo cuatro euros, pueden abrir una cuenta en el banco y tener una tarjeta de crédito, lo que les convierte en partícipes de la rueda de la economía nacional.
A la otra izquierda, la moderada, también le ha puesto difíciles las cosas. Hoy en día, al Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB), la formación opositora con mayores posibilidades de ganar las próximas elecciones porque cuenta con dos grandes candidatos -los gobernadores de São Paulo, José Serra, y Minas Gerais, Aecio Neves-, le resulta más difícil que antes hacer oposición. Los dos aspirantes del PSDB saben que no podrán ser elegidos contra Lula. Por ello, sólo hablan, como acaba de hacerlo Neves, de una era "pos Lula", con un proyecto de nación que aporte algo nuevo al proyecto del presidente, que ya goza del consenso de la gran mayoría del país. Desde el primer día de su ascenso al poder, Lula ha mantenido a Henrique Meirelles, del PSDB, como presidente del Banco Central. Y ha conservado y ampliado el proyecto social Bolsa Escuela, creado por el PSDB, bautizándolo como Bolsa Familia. Este plan ayuda hoy a 12 millones de familias y ningún partido de la oposición se atrevería a criticarlo.
Desde su primer mandato, Lula no sólo ha sabido concitar las aportaciones de 12 partidos a su Gobierno, sino que hasta el momento ha logrado mantener una amistad personal con los candidatos opositores Serra y Neves; ambos, además, disfrutan de buenas relaciones con el PT, e incluso no descartan gobernar junto al partido de Lula si llegan al poder.
¿Pero de verdad no hay espacio para la oposición en Brasil? Porque, si así fuera, hay quien lo considera un grave obstáculo para una auténtica democracia. Podría haberlo, según varios analistas políticos, como Merval Pereira, pero el problema radica en que la oposición se ha asustado con la popularidad de Lula. Incluso hay políticos opositores, sobre todo de los Gobiernos locales, que buscan una foto junto a Lula para ganar puntos ante su electorado.
Si la oposición quisiera, dicen los especialistas, podría exigir a Lula que llevara a cabo las grandes reformas que este país aún necesita para despegar a nivel mundial, como la reforma política (¿se puede gobernar con 30 partidos en el Parlamento?), la fiscal (Brasil es uno de los países del mundo con mayor carga tributaria: roza el 40%), la de la Seguridad Social (Lula sólo la ha logrado en parte y, a pesar de un escándalo de sobornos a diputados para que votaran a favor, se quedó pequeña), la agraria (no ha salido del papel), la de la educación (en Brasil aún no es obligatoria la enseñanza secundaria y la calidad de ésta es de las peor valoradas en el mundo) y, por último, la penitenciaria (los suicidios de los presos aumentaron el año pasado en un 40%).
Pero todo ello choca con el muro de la dialéctica política de Lula: su carisma acaba neutralizando incluso a quienes antaño fueron sus mayores antagonistas.
Fonte: http://www.elpais.com/articulo/internacional/Lula/comio/oposicion/elpepuint/20090216elpepuint_2/Tes
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